Castro Alves

Por meio da Lei Provincial de 26 de junho de 1880, o município de Castro Alves foi criado com o nome de Vila de Curralinho, a partir do desmembramento de Cachoeira. A sede do município foi elevada à categoria de cidade com a aprovação da Lei Estadual de 22 de junho de 1893.

Em 1900, a cidade foi renomeada para Castro Alves em homenagem ao Poeta dos Escravos, um dos mais proeminentes filhos da região nascido na antiga Vila de Curralinho em 1847. Além do poeta, outro importante nome da cidade foi o General Dionísio Evangelista de Castro Cerqueira, que atuou como Chanceler, foi um herói da Guerra do Paraguai e ocupou cargos de Ministro da Guerra, Viação e Obras Públicas.

Devido à grande produção cultural da cidade, Castro Alves passou a ser conhecida como “Terra da música e da poesia”, “Cidade da música e da poesia” e também “A Cidade do Poeta”.

A economia da cidade é baseada na agricultura, com destaque na produção expressiva de abacate e amendoim (quinto maior produtor do estado da Bahia), de fumo, mandioca, banana, além da produção de farinha, uma das mais procuradas da região. Na pecuária destaca-se na criação de bovinos, suínos, cavalos, ovinos e caprinos. O município possui também indústrias com destaque na extração de quartzo e feldspato. Em meados dos anos 2000, Castro Alves passou a fazer parte do pólo calçadista baiano, através da instalação da Fábrica de Calçados Castro Alves.

A feira-livre de Castro Alves é um dos maiores patrimônios culturais e históricos do município, com mais de 140 anos de tradição. É considerada por muitos como a maior e mais diversificada feira-livre do estado da Bahia e atrai pessoas de diversas cidades do recôncavo baiano.